De todos os desafios colocados historicamente ao PT, o principal deles tem sido o de fazer avançar a democracia no país, ampliando a cidadania, a participação política e a inclusão de cada vez mais pessoas no debate sobre grandes temas locais ou nacionais.
Pesquisas de opinião mostram que a população reconhece os acertos, a força e a amplitude democrática do PT. Mas essa mesma população nos cobra em dobro quando, por razões conjunturais ou erros pontuais, filiados, instâncias ou governos petistas agem em desacordo com nossos valores e compromissos.
Nossa responsabilidade é grande.
Nossa responsabilidade é grande.
É com esse alerta que dirijo uma saudação aos 1.350 delegados que no dia 2 de setembro abrem nosso 4º Congresso Extraordinário – os quais, representando democraticamente o conjunto de militantes e filiados petistas, receberam a missão história de reformar e atualizar o Estatuto do partido.
Muitos sabem que apresentei, em parceria com outros companheiros, uma série de contribuições ao debate, num total de 22 propostas de emendas para reflexão e posterior análise em plenário. Não é meu objetivo agora entrar no detalhe de cada uma delas.
O que pretendo, aqui, é ressaltar a importância de valores simbólicos para nós, petistas. Entre eles, o companheirismo, a solidariedade, a lealdade, a generosidade, o compromisso social, a consciência política, a diversidade de pensamento, a unidade na ação e, acima de tudo, a coragem para enfrentar e vencer desafios.
São questões que extrapolam as formalidades de um Estatuto, mas que devem sempre orientar a ação petista – principalmente, neste momento, a ação dos delegados, das delegadas e de todo quadro político dirigente.
Se nos guiarmos por elas, sairemos maiores, mais fortes e mais democráticos.
“Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”.
Desejo a todos e a todas um excelente Congresso.
Francisco Rocha da Silva (Rochinha) é dirigente nacional do PT
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