sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eduardo Suplicy (PT-SP) protesta contra descaso tucano sobre violência na desocupação de Pinheirinho



Fotos: André Corrêa/PT no Senado - Roosevelt Cassio/REUTERS - arte Newton Vilhena - PT

Senador ficou indignado com tentativa de esvaziamento da audiência pública para debater o caso. Suplicy vai levar o assunto ao CNJ


O foco da audiência pública realizada nesta quinta-feira (23) na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal era o debate sobre a violência na ação de reintegração de posse da comunidade Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Na audiência, os representantes dos moradores da área compareceram, o que não foi o caso dos pelo menos quatro representantes do governo do estado de São Paulo, convidados para prestar esclarecimentos sobre as irregularidades da ação. 
Quando houve a tentativa de se justificar essa ausência e desqualificar o propósito da audiência, classificada pela oposição de ação unilateral do Partido dos Trabalhadores, o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) reagiu com forte indignação. “Era importante tratar deste assunto o quanto antes, e dada sua complexidade, seria adequado dedicar uma audiência inteira a ele, e depois tratar de outros episódios. (...) Foi escolhida a data adequada para a presença dos representantes do governo paulista. Assim como os quatro juízes envolvidos nas decisões sobre o caso”, rebateu Suplicy, dizendo que fora construído um acordo entre as partes convidadas para que todos os lados estivessem presentes. 

A reação indignada e enérgica do senador petista garantiu que a audiência fosse levada a diante, mesmo sem a presença dos representantes do governo paulista. Os participantes puderam assistir a um vídeo sobre a violência policial e as condições em que estão vivendo os moradores do Pinheirinho, recolhidos em abrigos improvisados.
Suplicy assegurou que seria de “fundamental importância” que todos os envolvidos se manifestassem, porque enviará ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) as notas taquigráficas da audiência para que sejam tomadas as providências cabíveis.
Dirigente petista lamenta ausência dos gestores tucanos
De acordo com o secretário nacional de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT, Renato Simões, os tucanos fogem do debate proposto pelo senador Suplicy sobre a desapropriação de Pinheirinho por que foram coniventes com a especulação imobiliária em detrimento à população daquele bairro.
“É injustificável o que os tucanos fizeram no caso do Pinheirinho, eles foram coniventes com a especulação imobiliária, se negando desde o início da ocupação há anos atrás, a buscar alternativas junto ao governo federal, para transformar aquela região em uma área de moradia popular”.
Renato lamentou a ausência, na audiência pública, do governo municipal de São José dos Campos e do governo de São Paulo, bem como os representantes do poder judiciário, que deu o “amparo legal” à desocupação: “além do debate que é necessário, que é salutar, o poder público deve explicações à sociedade e este é o objetivo de audiências como estas em que as autoridades do estado de São Paulo não podem se furtar a prestar contas de seus atos”.
http://soundcloud.com/ptbrasil/pinheirinho-suplicy-esbraveja

Houve violência sim!
Secretário ouviu relato de ex-morador baleado
Simões esteve com David, ex-morador do Pinheirinho e que está internado se recuperando de tiros efetuados pela Guarda Municipal durante a ocupação, o que desmente as afirmações oficiais do governo paulista que não houve atos violentos durante a desapropriação no Pinheirinho.
“Este fato, ele é gravíssimo, porque durante toda a operação se dizia que nenhuma força policial envolvida utilizou armamento de fogo, na verdade a Polícia Militar utilizou armas menos letais, mas igualmente letais, há um número grande de vítimas, somente o Conselho Estadual de Direitos Humanos ouviu e tomou a termo, com assinaturas das vítimas, mais de 600 depoimentos de agressões, de violências, de destruição dos bens, dos lares ali do Pinheirinho. O caso do David é importante, como também o caso de pessoas que estavam desaparecidas e apareceram em condições lamentáveis, nas suas condições físicas, então é um conjunto de episódios que não faz com que seja possível o governo de São Paulo tapar o sol com a peneira”, relatou.
(Jamila Gontijo com informações da liderança do PT no Senado)


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Escola Nacional de Formação: confira alguns conteúdos do curso para pré-candidatos/as



Fonte: www.fpabramo.org.br


Por Comunicação FPA
A Escola Nacional de Formação esteve presente nas comemorações dos 32 anos do PT e no Encontro dos/as Prefeitos/as e deputados/as para divulgar o Curso para pré-candidatos/as às eleições de 2012 que será lançado no final de março. O curso, que estará no portal da Escola – www.enfpt.org.br -, terá conteúdo, roteiros e instrumentos disponíveis para estudo online, e por meio de DVDs que serão distribuídos pelas secretarias de formação dos estados e municípios, que realizarão as atividades presenciais.

Alguns destes conteúdos já podem ser consultados no portal da ENF. São os livros: 


Além das publicações, pode ser conferida também a:


Mais informações sobre o curso serão publicadas em breve no portal da Escola Nacional de Formação e também aqui no portal da FPA.
(com informações do Portal da ENFPT: www.enfpt.org.br)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Jefferson Lima: “Juventude está preparada e mobilizada para as eleições municipais”



Jeferson Lima, secretário nacional de Juventude (Arquivo/PT)

Secretário Nacional de Juventude do PT fala das ações políticas em 2012 e defende aprovação do Estatuto como prioridade.


Recém empossado como secretário nacional de Juventude do PT, Jefferson Lima falou ao TV PT Entrevista sobre as diretrizes para os dois anos de gestão. Eleito em novembro de 2011, durante o último Congresso Nacional da Juventude, o novo secretário afirma que a militância jovem está preparada e mobilizada para as eleições municipais deste ano. 
Preparar os candidatos da juventude e aumentar a militância são algumas das metas. “Vamos realizar até março o planejamento da nossa gestão”, afirma Lima, que destacou –entre outros pontos - a campanha pelo voto aos 16 anos e o diálogo com a juventude para intervenção na Rio +20.
A aprovação do Estatuto da Juventude, em análise no Senado Federal, é uma das prioridades na área políticas públicas.  “Estamos em diálogo com os senadores petistas. O Estatuto vai trazer mais direitos e novas conquistas”, destacou Lima, que espera ver a matéria aprovada ainda no primeiro semestre deste ano.
A aprovação do Estatuto depende da articulação para superar assuntos polêmicos, como a criação de meia-entrada para todos os jovens, e não somente estudantes. “A posição da juventude do PT é defender a meia-entrada para todos os jovens”, disse Jefferson, explicando que essa é uma maneira de democratizar o acesso aos bens culturais para os jovens de todo o país.
O Estatuto da Juventude precisa passar pela aprovação em pelo menos três Comissões Temáticas no Senado Federal antes de ser encaminhado para votação em plenário. 
Assista abaixo à entrevista completa
(Jamila Gontijo - Portal do PT)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

PT 32 anos: instrumento da transformação social


Fonte: www.brasil247.com

O PT NUNCA CAIRÁ NA CILADA DO COMODISMO: SERÁ SEMPRE O PARTIDO DA IRREVERÊNCIA EM RELAÇÃO A TUDO QUE É DADO COMO TRIVIAL NA POLÍTICA


10 de Fevereiro de 2012 às 17:53

Edinho Silva

Nesses 32 anos de vida, o Partido dos Trabalhadores tem muito que comemorar. Fruto da capacidade de organização dos trabalhadores, dos estudantes, dos intelectuais, dos movimentos religiosos, das mulheres, dos negros, dos setores oprimidos e de muitos daqueles que lutavam contra a ditadura militar e por uma sociedade mais justa, o PT tornou-se um instrumento da transformação social, da construção de uma sociedade igualitária e democrática.
Ao longo desses 32 anos trabalhamos muito para que a democracia fosse reconstruída no nosso país. Para que os trabalhadores fossem transformados em sujeitos da sua própria história. Eles mostraram capacidade de elaboração de um projeto político. E hoje o PT lidera um Governo responsável por grandes transformações econômicas e sociais.
O nascimento do PT e a reorganização dos partidos populares permitiram as condições históricas para o surgimento de novos sujeitos políticos. Uma nova cultura política emergiu e aqueles que nunca tiveram vez e voz puderam ser protagonistas de uma nova ordem, ocupando espaços até então reservados para a elite brasileira.
A maior expressão desse processo de organização e luta social é o ex-presidente Lula. Ele simboliza a capacidade de organização e de ação social dos setores oprimidos. De todos aqueles que lutaram e lutam pela igualdade de oportunidades e pelo fim da discriminação.
Conseguimos ganhar Prefeituras, eleger vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e governadores. Crescemos! Um operário se elegeu Presidente da República. Lula mostrou ao mundo que um retirante nordestino, um sobrevivente da miséria, era capaz de transformar um país em uma nação na qual todos os seus filhos pudessem visualizar o futuro. Hoje, o Brasil de Lula é símbolo de governança para o mundo. Simbolizamos a capacidade de crescer economicamente com justiça social.
Não há como negar: o Governo Lula transformou a história do povo brasileiro, principalmente da população mais sofrida. Quando duvidaram que era impossível um governo combater a miséria e a fome, ele provocou a ascensão social de mais de 30 milhões de brasileiros. A maior inclusão social da história da humanidade.
E foi o PT quem liderou mais uma quebra de paradigma elegendo pela primeira vez uma mulher presidenta da República. Dilma consolida e avança o projeto político de um país justo, que lidera a América Latina na busca de uma geografia política com distribuição de riquezas e liberdades irrestritas. Um Brasil que chama a atenção do mundo para a opressão histórica da África.
Essa é a história destes 32 anos. Uma história de lutas e vitórias. É essa história que nos inspira. Vamos continuar trabalhando para que o nosso país se consolide como uma sociedade realmente justa e igualitária.
O PT nunca cairá na cilada do comodismo. Será sempre o partido da irreverência em relação a tudo que é dado como trivial na política. A busca de novos objetivos, a capacidade de inovar e de fazer a sociedade refletir permanentemente sobre seus valores impedem que o PT perca sua inquietude original. Inquietude que se mantém viva na maturidade dos seus 32 anos de existência.
Edinho Silva é deputado estadual e presidente PT do estado de São Paulo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Uma história de luta pelo Brasil

Há 32 anos, nascia o PT, com uma estrutura democrática, sem caciques; rompendo com o modelo neoliberal, o partido gerou milhões de empregos


Por Rui Falcão
Sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Fruto da "necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e politica do país para transformá-la", nascia há 32 anos o Partido dos Trabalhadores.

Síntese de múltiplas experiências, ele reuniu na sua origem -tendo Lula à frente- sindicalistas, militantes da esquerda armada, intelectuais, integrantes das comunidades eclesiais de base da Igreja Católica e estudantes, todos motivados inicialmente por uma aspiração comum: o fim da ditadura civil-militar.
Não por outra razão, neste aniversário de 10 de fevereiro, decidimos homenagear o filiado número um do partido, Apolônio de Carvalho, que completaria agora 100 anos.

Herói da luta contra o franquismo nas Brigadas Internacionais, combatente da resistência, na França, contra o nazifascismo e opositor de duas ditaduras no Brasil (a do Estado Novo e a de 1964), o general Apolônio simboliza nosso compromisso com os ideais de democracia, liberdade e igualdade pelos quais viveu.

Ao longo deste curto período histórico, o PT ajudou a fazer democracia e a mudar a face do Brasil.
Lideramos ou participamos de campanhas memoráveis, como a das Diretas Já, a da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a do impeachment; compusemos nossas primeiras bancadas parlamentares; disputamos as primeiras eleições diretas; e inovamos nas prefeituras e nos governos estaduais com o modo petista de governar, cujos marcos são a inversão de prioridades nos investimentos públicos, a participação popular, a transparência e a gestão democrática do território.

Finalmente, após várias tentativas e muitos percalços, um sonho se materializou: em 2002, elegemos Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro operário a chegar à presidência da República.

Desde então, com a sua recondução ao posto e com a eleição de Dilma Rousseff, a primeira mulher presidenta do Brasil, o PT e um conjunto de partidos políticos e setores organizados da sociedade vêm promovendo uma verdadeira revolução democrática no país. Com o rompimento do modelo neoliberal, cujos efeitos nefastos se propagam hoje por quase todos os países, os governos liderados pelo PT fortaleceram o mercado interno, geraram milhões de empregos, distribuíram renda e protegeram o Brasil da crise.

A valorização do salário mínimo, o reconhecimento das centrais sindicais, a aposta no caminho do emprego, entre outros pontos da nova política, possibilitaram que parcela expressiva da população superasse a linha da pobreza.

Hoje, com significativa aprovação, a presidenta Dilma consolida e inova para atingirmos outro estágio no projeto nacional de desenvolvimento: crescer, preservar e incluir, sempre com democracia politica, econômica e social.

Nesses 32 anos, o PT mudou com o Brasil. Mudou, mas não mudou de lado. Continua fiel a seus compromissos originários, de construir uma sociedade igualitária, sem exploração, sem opressão, sem qualquer tipo de discriminação ou preconceito. Para tanto, constituiu uma estrutura interna democrática, apoiada em decisões coletivas, sem mandonismo nem caciques, pautadas pela vontade majoritária das bases.

No país, há os que querem avançar e não podem e há os que podem mas não querem. Nós, do PT, temos vontade política e força organizada para tanto.

Por isso, queremos a reforma política, a reforma agrária, a democratização da comunicação, o fim do imposto sindical, a reforma do Estado. A vitória eleitoral, na campanha que se inicia, é um passo nessa direção. A mobilização social é indispensável. Afinal, há 32 anos o PT é um partido que luta pelo Brasil.

*RUI FALCÃO, 68, é deputado estadual (SP) e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores 

Publicado na Folha de S. Paulo

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Petistas comentam os 32 anos do Partido dos Trabalhadores



Petistas estarão reunidos em Brasília, no próximo dia 10. (Arte Uiara Lopes - PT)
Fonte: www.pt.org.br

Por ocasião do aniversário do PT, lideranças do partido no Congresso Nacional falam sobre as conquistas na última década.


Os avanços conquistados desde o governo Lula e as mudanças nas políticas públicas levadas a diante pelo atual governo de Dilma Rousseff. O senador Humberto Costa (PT/PE), a senadora Marta Suplicy (PT/SP) e o deputado federal Paulo Teixeira (PT/SP) dão o seu depoimento em comemoração a mais um aniversário do PT, comemorado dia 10 de fevereiro.


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Conversa com Dilma: Governo vai criar quatro novas universidades federais até 2014


Fonte: www.pt.org.br



Em sua coluna semanal publicada nesta terça-feira (31), a presidenta fala sobre educação, violência contra mulheres e saúde.


Até 2014, o governo vai criar quatro novas universidades federais e 47 campus universitários, o que vai facilitar o acesso dos estudantes ao ensino superior, informou a presidenta Dilma Rousseff na coluna Conversa com a Presidenta publicada hoje (31). Ao estudante de Uberlândia (MG) Sandro Gonçalo Alcondo, ela lembrou que 14 universidades e 120 campus foram criados no governo do ex-presidente Lula.
“Esta expansão permitiu ampliar as vagas de ingresso de 139 mil, em 2007, para 243 mil, agora, em 2012”, disse a presidenta, lembrando que, por meio do SISU, o governo também aumentou as chances de ingresso em 95 universidades públicas.
Para viabilizar os estudos em universidades particulares, acrescentou a presidenta, os estudantes contam com o Programa Universidade para Todos (Prouni), que já concedeu mais de um milhão de bolsas de estudo, e o Financiamento Estudantil (Fies), com taxa de juros de 3,4% ao ano.
A presidenta Dilma também respondeu à corretora de imóveis Eliane Nunes, de João Pessoa (PB), sobre a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, que já recebeu 2,3 milhões de denúncias. Desde 2006, quando a Lei Maria da Penha começou a ser aplicada, 332 mil processos foram abertos e 110 mil agressores, sentenciados. Segundo a presidenta, a Lei Maria da Penha é uma das mais eficientes e severas de todo o mundo.
“Esta lei encoraja as denúncias, garante a integridade física das mulheres e está ajudando a promover uma mudança de cultura no relacionamento entre homens e mulheres.”
Dilma Rousseff também esclareceu à agente de endemias de Itapetinga (BA) Lenira Santos que o Ministério da Saúde, por meio Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti, identifica as áreas onde as larvas do mosquito transmissor da dengue estão mais presentes. Ao determinar os locais de maior incidência, o LIRAa permite às prefeituras e à população a adoção de medidas para prevenir a doença. Outra ação, lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde, é o repasse de recursos adicionais para o aprimoramento das medidas de prevenção e controle da dengue. Segundo a presidenta, estados e municípios recebem R$ 1 bilhão por ano para as ações de combate à dengue.
“Esse novo incentivo aumenta em 20% esse repasse para os 1.159 municípios prioritários. Ao receber esses recursos adicionais, eles devem assegurar, entre outras ações, que terão a quantidade adequada de agentes de controle de endemias e realizarão as visitas domiciliares recomendadas. Cabe aos municípios definir como serão utilizados os recursos desse adicional, incluindo a fixação dos salários dos agentes.”
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...