terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A diferença entre Dilma e Alckmin é profunda



Como demonstrou Ricardo Amaral no livro “A vida quer é coragem”, a JK de Saias sempre teve um lado.
Por Paulo Henrique Amorim - Conversa Afiada
Segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Na solenidade do Minha Casa, Minha Vida, em São Paulo, a Presidenta, o JK de Saias, disse, segundo o Estadão, na pág. A8:

“ Podemos ter nossas divergências (ao se dirigir ao governador tucano Geraldo Alckmin) eleitorais, mas, terminadas as eleições, essas divergências deixam de existir. O que mostra a maturidade do Brasil é essa relação que nós conseguimos estabelecer, independentemente de origem partidária, credo político e religioso ou opção futebolística,” disse a Presidenta.

Na primeira página, como de hábito, o Estadão, que não tem nenhum compromisso com a verdade factual, diria o Mino Carta, deu uma rasteira na Presidenta (será que o Estadão quer aderir à frente de apoio à Presidenta, e sentar-se ao lado do Eduardo Campos ?):

“ Dilma diz (sic) que diferenças com oposição são só ‘eleitorais’.”

As diferenças entre a Dilma e o Alckmin, entra o PT e o PSDB são profundas, além de “eleitorais”. 

E elas se concretizam nas eleições.

As divergências ficam claras, ali.

Nas três ultimas eleições presidenciais, por exemplo.

Os tucanos ficam ao lado da Privataria.

O Lula e a Dilma, contra.

Os tucanos acham o Bolsa Família o Bolsa Vagabundagem.

O Lula e a Dilma ampliaram o Bolsa Família e , agora, criaram o Brasil sem Miséria.

O Lula e a Dilma fizeram e fazem um Governo para criar uma ampla classe média.

O Governo do Cerra/FHC acentuou a desigualdade de renda e, quando deu emprego, deu emprego informal.

Cerra e FHC achataram o salário mínimo.

Dilma e Lula tem a mania de dar aumento real ao salário mínimo.

Cerra e FHC foram, de joelhos, três vezes ao FMI.

Lula saiu do FMI e agora empresta ao FMI.

Para ficar numa diferença atual, contemporânea.

Os tucanos de São Paulo enfrentam a tragédia do crack com balas e tiros.

Como o Cerra enfrentou os estudantes, professores e policiais grevistas.

E tem o “liberou geral” do jenio do FHC.

A Dilma tem um plano nacional de enfrentamento do crack, que dá ênfase ao tratamento e à recuperação.

Sem tiro.

Terminada a eleição, sobrevém o espírito republicano – a integração entre programas federais e estaduais, em benefício do povo.

O que não acontecia quando o Padim Pade Cerra governou (?) São Paulo e boicotou o ENEM para agradar à Folha (*).

E fez corpo mole com o Minha Casa, Minha Vida, para esconder a Dilma.

“Civilidade “ não significa “identidade”.

Espírito “republicano“ não significa “adesão“.

Como demonstrou Ricardo Amaral – clique aqui para ler e ver a entrevista na Record News -, no livro “A vida quer é coragem”, a JK de Saias sempre teve um lado.

Do outro lado estão o Cerra, o FHC e o Alckmin.

O que as eleições demonstram de forma eloquente.

Do contrário, a eleição terminava em empate.

O Estadão faz qualquer papel.

E é capaz até de querer tirar uma casquinha no prestígio da JK de Saias.

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