Fonte: www.dilma.com.br
A presidenta Dilma Rousseff disse que, na atual crise internacional, o Brasil está tomando as medidas corretas para proteger a economia nacional, sem manipulações artificiais de instrumentos como a taxa de câmbio. Segundo ela, “estamos bem atentos adotando as medidas necessárias para nos proteger, seja de consequências financeiras, seja de consequências de um tipo de competição bastante desleal”.
“A redução do ritmo de atividade internacional, o aumento do desemprego e a instabilidade monetária e financeira geralmente são acompanhados por um acirramento do protecionismo internacional”, afirmou ela, diante de uma plateia de 400 empresários no EXAME Fórum, em São Paulo (SP).
Vários países adotaram barreiras contra importações de produtos (fabricados em mercados com taxas de câmbio muito desvalorizadas) como forma de presrevar seus mercados internos. Recentemente, o Brasil aumentou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para conter a compra de carros importados. Antes, o governo Dilma lançou o programa Brasil Maior para incentivar a indústria. E ontem, foram criadosincentivos para a indústria de Defesa no Brasil.
Juros menores
Dilma disse que a crise econômica internacional é uma oportunidade para o Banco Central reduzir ainda mais a taxa básica de juros (Selic). “Graças ao nosso compromisso de robustez fiscal, estamos dando espaço para que o Banco Central, diante da crise, possa realizar uma cautelosa e responsável redução da taxa básica de juros.”
A ação da Banco Central foi, na avaliação de Dilma, coerente com a situação pela qual o mundo passa. Para ela, “não é admissível” que, em uma “conjuntura de recessão e processo deflacionário no resto do mundo, nós sigamos sem levar isso em conta”.
Na palestra, ela defendeu que a ampliação da competitividade do mercado brasileiro nos próximos anos passa por uma consolidação da política de juros e das contas públicas. A presidenta acredita que essas medidas devem ser acompanhadas por redução de impostos, fortalecimento da indústria nacional, ampliação do mercado de trabalho, melhoria dos serviços públicos, aposta na inovação e tecnologia e, sobretudo, ações de inclusão social.
Inovação
Entretanto, a presidenta garantiu que, para defender a competitividade brasileira na crise, o governo não irá achatar salários, precarizar o mercado de trabalho ou manipular a taxa de câmbio. Ela disse que o governo vai utilizar instrumentos adequados, como investimento em inovação tecnológica.
“Com coragem e com ousadia nós vamos atuar de forma defensiva”, afirmou. “Queremos competir e nós queremos garantir que a nossa competitividade real não seja manchada por mecanismos informais de redução da nossa competitividade, sejam cambiais, financeiras e de qualquer tipo.”
* com informações do Blog do Planalto.
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